Uma Xícara de Crônica
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É interessante notar que, quando conversamos sobre crônica com os alunos, todos sabem citar ao menos uma característica específica desse gênero: é breve; o assunto é colhido no cotidiano ou no noticiário; tem uma linguagem mais despojada (dependendo do estilo do autor) e dá ao leitor uma visão mais sensível, minuciosa de situações diárias aparentemente menos importantes ou até mesmo insignificantes.
No entanto, quando a proposta de uma produção é lançada, a maioria percebe que produzir uma crônica não é tão fácil quanto apreciá-la ou defini-la; que, definitivamente, não é um “gênero menor” e que para produzi-la é preciso encontrar e adicionar doses de observação, percepção e sentimento. Tarefa muitas vezes árdua para pessoas imersas em uma sociedade na qual os pensamentos, as relações, os vínculos parecem tão frágeis e efêmeros.
Fazê-los olhar para si mesmos e aventurar-se em sua história, realidade, crenças, dúvidas, angústias, tristezas é um processo rico e delicioso, afinal, para aprender a contemplar miudezas lindas e importantes, basta sujeitar-se à observação, entregar-se a momentos de silêncio e reflexão.
Este livro reúne os diferentes olhares e impressões da vida desses adolescentes.
Estão servidos a uma xícara de crônica?
Andréa Antonialli