Psicologias e Práticas Sociais
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Por que evoco a “educação menor” ao prefaciar este livro? Em primeiro lugar, pelo destaque dado nesta obra à produção de conhecimentos nos campos da saúde mental coletiva e dos direitos humanos, que têm sido colocados à margem na formação em Psicologia e também periféricos nos arquivos canônicos, onde suas obras se encontram esquecidas ou subestimadas pelos discursos acadêmicos hegemônicos. Por outro lado, destaca-se a prioridade de registrar as vivências em campo de estudantes e docentes, o que demonstra a resistência a um modelo pedagógico que elege a sala de aula e o gabinete como “buracos de proteção para a avestruz”, esconderijos acadêmicos diante de uma realidade reprodutora da injustiça e da desigualdade. No atual contexto brasileiro, em que a Nação se vê golpeada em seus princípios constitucionais, é fundamental que a “Universidade menor” não se furte de seu papel enquanto usina de cidadania ativa, aberta e atenta ao que esteja surgindo, estimulando a produção de intervenções sociais e não apenas papeis ou relatórios condenados ao arquivo morto.
