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Política Ambiental

Política Ambiental

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Páginas 30
Instituição Unimep
Ano de Publicação 2017
Faculdade
Palavras-Chave

A Política Ambiental da UNIMEP, apresentada a seguir, segue uma tradição já consolidada nesta Universidade, que é a sistematização de reflexões e discussões travadas ao longo do tempo por representantes dos vários setores, em reuniões específicas e colegiadas. Assim aconteceu com as Políticas Acadêmica, de Pesquisa, de Extensão e a das Licenciaturas.

Entretanto, essa decisão colegiada tem um tempo de maturação, às vezes maior do que o esperado e desejado, mas compreende-se que, em especial, as questões atinentes ao meio ambiente, à sustentabilidade, à educação ambiental, são de caráter polissêmico, e por isso mesmo, de difíceis consensos.

Pode-se dizer que a história da nossa política ambiental teve início e foi impulsionada pelo fato de a UNIMEP ter sido uma das universidades signatárias da Declaração de Talloires, na década de 90, que dentre outros objetivos, tinha o de criar na universidade uma cultura institucional da sustentabilidade e o de educar para a cidadania ambientalmente responsável. Logo após esse evento, foi formado um Grupo de Trabalho que apresentou uma prévia das intenções da Política Ambiental para a UNIMEP, em 1996. De lá para cá, a política foi retomada, reelaborada e arquivada por várias vezes até que, em 2016, foi aprovada pelo CONSUN- Conselho Universitário.

Nesse período, é claro que muitas ações relacionadas às questões ambientais, tanto para a área acadêmica quanto para a administrativa foram implementadas, para que dessem conta das necessidades mais prementes no atendimento à legislação ambiental e às ações propostas nos Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI). A instituição procurou, também, se integrar com a sociedade no que diz respeito às questões ambientais. Participou da OSCIP PIRA 21 – Piracicaba Realizando o Futuro, que desde o ano 2000 promove a Agenda 21 na cidade de Piracicaba e região.

Mas frente à crise ambiental e civilizatória vivenciada no Brasil e no mundo, essas ações não são suficientes para uma mudança de paradigma que vise à transformação social. A Política Ambiental, mesmo que pareça utópica, tem essa intenção, considerando o atual padrão de desenvolvimento baseado no consumo, no desperdício, na desigualdade, na injustiça ambiental e na falta de identidade cidadã. Com a sua implantação reafirmamos a intencionalidade da materialização da dimensão universal da Política Acadêmica da UNIMEP, aprovada em 1992, que é a “Construção da Cidadania como Patrimônio Coletivo da Sociedade Civil”.

Para tanto, são muitas as dimensões em busca da ambientalização da universidade, quais sejam: a que contempla o currículo, a da pesquisa, extensão e gestão ambiental do campus e a da participação cidadã em processos democráticos.

Novamente os vários atores da universidade serão chamados a tomar parte, não mais para opinarem, mas para se envolverem de fato, por meio da CIMA- Comissão Interdisciplinar de Meio Ambiente, nos processos de decisão, de elaboração, de implementação e acompanhamento de ações rumo à Ambientalização da UNIMEP.

Prof. Dr. Márcio de Moraes – Reitor da Unimep